Olá, pessoal!
Como vão vocês?!
Vim hoje falar de comportamento. Ou melhor: de elegância.
Ao se deparar com um blog todo cor-de-rosa como este, você deve estar pensando que sou mais uma "it girl wannabe" que quer ditar regrinhas de como ser chique em situações corriqueiras do dia-a-dia: redes sociais, trabalho e relacionamentos.
Pois é, mas... Não é bem isto que quero discutir.
Pelo menos não da forma que está por aí.
Num mundinho de esmaltes, maquiagens, tendências de moda, "pode" ou "não pode" no visual, regrinhas de etiqueta para Facebook, Twitter e Instagram, eis que surge um novo modelo de "como ser chique": um modelo quase inanimado de um ser plástico, que não quebra regrinhas impostas por "formadores de opinião da internet" e que se preocupa mais com o novo estojo de maquiagem e com o que compartilha no "Face", do que com suas atitudes com o próximo, no dia-a-dia.
E quando eu digo "atitudes", isso hoje passou a se resumir a besteiras como "Ah, nada a ver quem envia solicitação de joguinho no Facebook" ou "Coisa mais ridícula tirar foto de tudo de que come e pôr no Instagram" ou mesmo "Tome muito cuidado com o que você posta nas redes sociais. Isto pode prejudicar sua vida profissional", como se cada um de nós se restringisse a um avatar e a um perfil e não tivesse vida fora da web.
Assim sendo...
Hoje, uma pessoa mentalmente equilibrada é a que posta mensagens de fé no Facebook.
As de excelente caráter são aquelas que compartilham foto da Madre Teresa de Calcutá ou as mensagens do Gandhi nesta rede. Uma gentil é a que dá os parabéns via e-mail, Twitter ou Facebook, a fofa é quem compartilha imagens de cachorros e gatos.
É descolado quem faz check-in no Foursquare em lugar dito "bacana".
Como vão vocês?!
Vim hoje falar de comportamento. Ou melhor: de elegância.
Ao se deparar com um blog todo cor-de-rosa como este, você deve estar pensando que sou mais uma "it girl wannabe" que quer ditar regrinhas de como ser chique em situações corriqueiras do dia-a-dia: redes sociais, trabalho e relacionamentos.
Pois é, mas... Não é bem isto que quero discutir.
Pelo menos não da forma que está por aí.
Num mundinho de esmaltes, maquiagens, tendências de moda, "pode" ou "não pode" no visual, regrinhas de etiqueta para Facebook, Twitter e Instagram, eis que surge um novo modelo de "como ser chique": um modelo quase inanimado de um ser plástico, que não quebra regrinhas impostas por "formadores de opinião da internet" e que se preocupa mais com o novo estojo de maquiagem e com o que compartilha no "Face", do que com suas atitudes com o próximo, no dia-a-dia.
E quando eu digo "atitudes", isso hoje passou a se resumir a besteiras como "Ah, nada a ver quem envia solicitação de joguinho no Facebook" ou "Coisa mais ridícula tirar foto de tudo de que come e pôr no Instagram" ou mesmo "Tome muito cuidado com o que você posta nas redes sociais. Isto pode prejudicar sua vida profissional", como se cada um de nós se restringisse a um avatar e a um perfil e não tivesse vida fora da web.
Assim sendo...
Hoje, uma pessoa mentalmente equilibrada é a que posta mensagens de fé no Facebook.
As de excelente caráter são aquelas que compartilham foto da Madre Teresa de Calcutá ou as mensagens do Gandhi nesta rede. Uma gentil é a que dá os parabéns via e-mail, Twitter ou Facebook, a fofa é quem compartilha imagens de cachorros e gatos.
É descolado quem faz check-in no Foursquare em lugar dito "bacana".
É culto quem cita Nietzsche, Freud ou Lispector.
É politicamente correto quem só posta mensagens positivas e nunca reclama de nada.
É bonito quem tem um avatar com foto tirada em estúdio, em dia de festa ou depois de inúmeras tentativas para parecer magro, sem espinhas e olheiras.
É formador de opinião quem tem muitos seguidores e muitas "curtidas".
Tem amigos quem tem muitos comentários.
É feliz quem tem muitos contatos.
E aí eu pergunto: O que sobrou de nós? Apenas impressões perfeitas "meramente ilustrativas" criadas para serem aprovadas no ilibado e criterioso crivo da web?
Ou somos seres imperfeitos que choramos, sorrimos, nos desesperamos, sentimos dor, acordamos com olheiras, cabelo todo amassado e não praticamos nada (ou quase nada) das mensagens super positivas que "pregamos" nas redes sociais?
Será que somos na vida real tão elegantes e perfeitos como somos no Facebook?!
E é aqui que eu queria chegar.
Será que não está na hora de sermos elegantes para o mundo e não só na internet?
Não seria momento de praticarmos o bem todos os dias, nos lugares onde passamos e não apenas sermos "solidários de Facebook"?
Já não está na hora de tirar o bumbum da cadeira e parar de interagir com amigos e parentes apenas pela internet?
E se parássemos de ser "revolucionários e solidários" de Facebook, para fazermos mais pela vida real?
Que tal sermos e termos uma essência elegante e deixar a internet para coisas mais... amenas?
A web anda chatinha. Não ela toda, mas boa parte, principalmente das redes sociais.
Foi-se o tempo em que a net era uma diversão, um ambiente de experimentação, discussão de ideias e mais descontraído...
Com um excessivo "politicamente correto" que tomou conta das redes sociais, ser um pouco normal e humano se tornou quase um crime.
Não se pode mais dar opiniões, sem o risco de ser repreendido.
"Todo mundo" agora é rico, bem sucedido e nunca erra. Discute com propriedade sobre qualquer assunto (claro, consultando o Google antes).
E a palavra "elegância" se tornou símbolo de quem consegue, por meio de imagens, e outras formas de mídia, sustentar um status econômico, agregado a muita finesse exposta em posts motivacionais e compartilhamentos politicamente corretos.
Há estatutos silenciosos do que se deve postar ou não, a fim de "agradar" um público (no caso, os contatos) também extremamente preocupados com a ideia de que "o que eu posto vai refletir sobre o que as pessoas vão pensar de mim".
A coisa chegou a um tal ponto que já vi gente escrevendo "Desculpa, gente, mas essa eu tive que compartilhar", como se exteriorizar uma ideia tivesse se tornado um crime, passível de julgamento.
Calma, gente...
Não levemos a internet tão a sério.
Não nos preocupemos tanto com unhas, cabelos e maquiagens (que jamais faremos), frases de Buda e Gandhi (que jamais praticaremos), ou citações de Caio Fernando Abreu (que jamais leremos em seu contexto original).
Não nos preocupemos em ser aquilo que não somos de verdade: cópias mal feitas daquilo que gostaríamos de ser.
Vamos nos preocupar mais com nossos amigos de verdade, com as nossas relações do dia-a-dia, com a vida real.
Não vamos nos lembrar de uma pessoa querida só no dia do aniversário (alertado automaticamente pelo Facebook). Lembremos que há pessoas especiais em nossa vida todos os dias e que precisam ser constantemente cativadas.
Vamos sorrir mais, dizer mais "eu te amo" pessoalmente, praticar o amor e a solidariedade com quem passa por nosso caminho todos os dias.
Vamos anunciar menos o amor e a fraternidade e praticá-los mais.
Vamos nos preocupar menos com a nossa reputação na web e primar mais pela convivência diária com quem amamos.
De nada adianta compartilhar "eu amo a minha avó", sem nunca ir à casa dela dar nem que seja um abraço. Pra quê compartilhar que ama os animais, quando dá birra ao ser incumbido de limpar o cocô do cachorro pela mãe?!
A internet pode sim ser um meio de propagação de boas ideias, discussões sadias e uma excelente forma de conhecer e aproximar pessoas?
Sim, claro.
Este, para mim, é o propósito maior da internet. (E se eu não acreditasse nisso, não estaria aqui!)
Foi na própria internet que achei a motivação para escrever este post (Clique aqui e leia).
Mas ela deve ser um instrumento que auxilie nossa vida real e não uma substituta.
Vamos pregar menos moralidade e sermos mais humanos, mais (de fato) elegantes.
Com unhas feitas, cabelos arrumados, compartilhamentos do Facebook ou não, sejamos mais elegantes.
Elegantes nas atitudes que temos com o próximo e com a vida.
E, sobretudo honestos com a nossa própria condição.
Já me estendi demais.
É isso.
Com carinho,
Naná.
Será que não está na hora de sermos elegantes para o mundo e não só na internet?
Não seria momento de praticarmos o bem todos os dias, nos lugares onde passamos e não apenas sermos "solidários de Facebook"?
Já não está na hora de tirar o bumbum da cadeira e parar de interagir com amigos e parentes apenas pela internet?
E se parássemos de ser "revolucionários e solidários" de Facebook, para fazermos mais pela vida real?
Que tal sermos e termos uma essência elegante e deixar a internet para coisas mais... amenas?
A web anda chatinha. Não ela toda, mas boa parte, principalmente das redes sociais.
Foi-se o tempo em que a net era uma diversão, um ambiente de experimentação, discussão de ideias e mais descontraído...
Com um excessivo "politicamente correto" que tomou conta das redes sociais, ser um pouco normal e humano se tornou quase um crime.
Não se pode mais dar opiniões, sem o risco de ser repreendido.
"Todo mundo" agora é rico, bem sucedido e nunca erra. Discute com propriedade sobre qualquer assunto (claro, consultando o Google antes).
E a palavra "elegância" se tornou símbolo de quem consegue, por meio de imagens, e outras formas de mídia, sustentar um status econômico, agregado a muita finesse exposta em posts motivacionais e compartilhamentos politicamente corretos.
Há estatutos silenciosos do que se deve postar ou não, a fim de "agradar" um público (no caso, os contatos) também extremamente preocupados com a ideia de que "o que eu posto vai refletir sobre o que as pessoas vão pensar de mim".
A coisa chegou a um tal ponto que já vi gente escrevendo "Desculpa, gente, mas essa eu tive que compartilhar", como se exteriorizar uma ideia tivesse se tornado um crime, passível de julgamento.
Calma, gente...
Não levemos a internet tão a sério.
Não nos preocupemos tanto com unhas, cabelos e maquiagens (que jamais faremos), frases de Buda e Gandhi (que jamais praticaremos), ou citações de Caio Fernando Abreu (que jamais leremos em seu contexto original).
Não nos preocupemos em ser aquilo que não somos de verdade: cópias mal feitas daquilo que gostaríamos de ser.
Vamos nos preocupar mais com nossos amigos de verdade, com as nossas relações do dia-a-dia, com a vida real.
Não vamos nos lembrar de uma pessoa querida só no dia do aniversário (alertado automaticamente pelo Facebook). Lembremos que há pessoas especiais em nossa vida todos os dias e que precisam ser constantemente cativadas.
Vamos sorrir mais, dizer mais "eu te amo" pessoalmente, praticar o amor e a solidariedade com quem passa por nosso caminho todos os dias.
Vamos anunciar menos o amor e a fraternidade e praticá-los mais.
Vamos nos preocupar menos com a nossa reputação na web e primar mais pela convivência diária com quem amamos.
De nada adianta compartilhar "eu amo a minha avó", sem nunca ir à casa dela dar nem que seja um abraço. Pra quê compartilhar que ama os animais, quando dá birra ao ser incumbido de limpar o cocô do cachorro pela mãe?!
A internet pode sim ser um meio de propagação de boas ideias, discussões sadias e uma excelente forma de conhecer e aproximar pessoas?
Sim, claro.
Este, para mim, é o propósito maior da internet. (E se eu não acreditasse nisso, não estaria aqui!)
Foi na própria internet que achei a motivação para escrever este post (Clique aqui e leia).
Mas ela deve ser um instrumento que auxilie nossa vida real e não uma substituta.
Vamos pregar menos moralidade e sermos mais humanos, mais (de fato) elegantes.
Com unhas feitas, cabelos arrumados, compartilhamentos do Facebook ou não, sejamos mais elegantes.
Elegantes nas atitudes que temos com o próximo e com a vida.
E, sobretudo honestos com a nossa própria condição.
Já me estendi demais.
É isso.
Com carinho,
Naná.
Um comentário:
Ser elegante é mais do que regras, aparência e dinheiro, vem da alma.
E sua alma é elegantíssima!
Belo post. Concordo com seus dizeres.
Te amo para sempre!
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