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25 janeiro 2012

Rejeição é para os fracos!

Oi gente!!!

O mundo hoje lida com um vilão silencioso e que muita gente não gosta nem de falar sobre: rejeição.

As pessoas, muitas vezes, se cercam de mecanismos ilusórios para não se sentirem rejeitadas.

Vale tudo: é aparencia física, dinhero, favores, vaidades, redes sociais, eventos...

Até manter "figurantes" em sua vida (ou seja, pessoas que nada acrescentam ou significam, ou por quem muitas vezes não se tem nem carinho), para que se mantenha uma falsa ilusão de preenchimento e de não-rejeição.

Quem nunca viu a bonitona da escola que arruma umas coleguinhas "feias" só para ela aparecer mais? Ganha a "feia" que tem a ilusão de não-rejeição e a "bonita" que continua a acreditar na falsa ilusão de que ninguém a rejeita.

Todos nós precisamos de elogios e palavras positivas sobre o que fazemos. É saudável e faz sempre bem ao nosso ego, nos motivando.

Porém, quando o medo da rejeição se torna algo obsessivo, torna-se desagradável, principalmente para quem convive.

Eu conheço muita gente assim, de todos os tipos (e você também deve conhecer):

Os que se preocupam demais em mostrar o quanto sua família é feliz e financeiramente realizada e que escancaram a porta de sua casa para que os outros invejem tamanha felicidade. Promovem festas, jantares, churrascos e tudo que possa expor o quanto são perfeitos. (Ah tá...)

Os lindos e lindas por fora e vazios por dentro, que acumulam milhões de amigos que não passam de preenchimento de foto, redes sociais e números de telefone na agenda. (Afinal, quem nesse mundo tem 40 amigos de verdade, a ponto de dividir toda foto de balada com eles? A pessoa não tem um álbum de sua vida, mas fotos com multidões!).

Os que querem ajudar todo mundo sendo os "super-heróis" benevolentes, a quem todos devem favores. Estes são terríveis, pois têm uma necessidade em mostrar que são bons e desprendidos espiritualmente, que chega a dar medo. Diz-se que "o que uma mão faz, a outra não precisa saber". No caso desde tipo de gente, não só a mão, mas todo mundo fica sabendo de todas as bondades "despretenciosas" que esta pessoa pratica.

Há também os que necessitam de constante apreciação do que fazem, como se suas próprias convicções não bastassem.

Precisam anunciar para todos os cantos, o que fizeram, como fizeram e como são felizes e bem-sucedidos em tudo que fazem (e geralmente atraem gente que dá esse "feedback positivo" a elas, pois o fazem também querendo aceitação. Troca perfeita, não?!)

Nesta categoria, há também os que só tiveram uma grande realização na vida e a carregam para sempre, anunciando e perpetuando aquele momento como se ele não tivesse fim. Com o medo de rejeição (pois não tem nada de interessante pra contar), acabam se tornando maçantes, pois não falam de outra coisa.

Há os que enganam a si próprios e vestem uma "carapaça" de algo que não são: a de paizão que ama a esposa, a mocinha de família, a esposa dedicada, o funcionário prestativo, o amigo atencioso... Uns fingem tão bem que conseguem enganar até quem os cerca. Mas o coração de quem se porta assim, certamente vive inquieto, pois não concorda com a forma que a razão o impôs a agir.

Tudo isso pra quê?

Pra não ouvir, de repente, um "não". Uma verdade, que talvez doesse na hora, mas que depois serviria para mudar comportamentos e posturas. Medo de ouvir verdades que muitas vezes nos amadurecem e nos fazem ver a vida com outros olhos.

Medo, mutas vezes, de viver a vida.

O medo da rejeição existe, mas você já parou para pensar se a opinião de TODOS os que te cercam realmente te importa ou você está só com medo de expor quem realmente você é?


Será que às vezes a rejeição não se torna uma prisão psicológica em que fomos colocados e temos medo de sair dela?

Será que ouvir um "não" ou ser rejeitado por alguém doeria na mesma intensidade que sempre imaginamos que vai ser?
Acho que não...

Se pararmos para pensar, são pouquíssimas as pessoas pelas quais daríamos nossa vida e tudo mais que temos de precisoso. E estas pouquíssimas pessoas sempre sabem como nos dizer a verdade e nos criticar, sem ofender, pois nos amam. Elas sempre nos ajudam a ficarmos bem e se preocupam com isso. Não querem ver nosso mal.

E é para elas que temos que SEMPRE mostrar nosso melhor. Mas não um "melhor" fajuto em prol das aparências, como eu mostrei antes. Nosso sorriso e aviso de que "tá tudo bem" já é um presente!

Elas não se importam se temos ou não emprego, carro, casa, corpo sarado, milhões de contatos, cabelo arrumado, maquiagem ou roupa de marca.

Elas lembram de nosso aniversário sem termos feito festa. Ficam felizes com o anúncio da chegada do bebê, sem precisar de chá de fralda. Desejam toda a felicidade do mundo, sem precisarmos de casamento no civil, religioso ou festa.

São para estas pessoas que temos que dedicar todo o nosso amor. Pois elas jamais nos rejeitarão e gostarão de nos ver SEMPRE como somos de verdade.

Tudo que é de bom e de ruim em você, quem te ama de verdade saberá entender e respeitar!

Mal humor, preguiça, cabelos desarrumados, celulite, mania de limpeza, passado, presente, futuro, religião, escolaridade...

Assim não há porque viver à sombra do fantasma da rejeição! Passe a valorizar quem realmente te ama e te respeita e fique bem para eles! Busque a opinião, o carinho e o colo deles.

Que você tenha apenas uma pessoa especial em sua vida, mas procure-a, quando mais precisar!

Não se permita viver às custas de ilusão ou do que você acha que as pessoas esperam de você, porque talvez, elas nem esperem nada!`

E quando se sentir rejeitado(a), pondere.

Veja se realmente você decepcionou alguém que é importante pra você.

Ou se simplesmente a rejeição foi um favor que fizeram em poupar você da convivência com pessoas que não gostam de verdade de você!

No mais, seja feliz. Seja lá como for, mas que seja à SUA maneira!

Com carinho,

Naná.

20 janeiro 2012

5 motivos para alguém permanecer em sua vida (ou não!)

Oi, gente!!!

Fiz tanto processo seletivo na vida (devo confessar que alguns me traumatizaram) que aprendi uma coisa: para se encaixar e se dar bem em algo (seja empresa, curso universitário, BBB, posto de Loira do Tchan, etc.) é preciso ter perfil adequado para tal.

Daí, você lê isso e diz em tom irônico: "Nossa, que novidade! Descobriu isso sozinha?!" e eu já me adianto: Se é tão óbvio assim, por que ainda insistimos com coisas/pessoas e atividades que não tem nada a ver com a gente?

Não vou me estender a trabalho ou carreira, mas vou partir daquilo que nos rodeia sem muitas vezes nem querermos: relações.

Não estou falando só das amorosas não. Aquela "mala" que trabalha com você no mesmo escritório ou a infeliz da sua vizinha que toca Katy Perry a tarde toda, como se não houvesse amanhã, também fazem parte de seus relacionamentos. 

Ruins, eu sei. Mas fazem.

A vida da gente é, muitas vezes, como nossas gavetas. Acumulamos tanta "tranqueira" dentro que nem damos conta do espaço tomado por tanta coisa inútil ou que hoje não serve mais.

O que quero dizer com isso?

Simplesmente, que às vezes acumulamos também na vida relações inúteis: ou por nos desgastarem, por serem superficiais, por nos fazerem mal... Ou por não terem o menor sentido de existir.

Somos, muitas vezes acostumados a lidar com as mesmas pessoas sempre e nem paramos para questionar a nós mesmos se é perda de tempo ou não manter determinada relação.

Foi pensando nisso que decidi enumerar 5 motivos para alguém permanecer na sua vida:

1. Com quantos contatos do seu Facebook você realmente interage? Não creio que você tenha 895 amigos no Facebook e você realmente seja amigo de 500 deles! As redes sociais dão uma falsa impressão de proximidade, amizade e companhia. Talvez você possa mesmo interagir com 85% dos seus contatos do Facebook, mas já parou pra pensar se, quando os encontrar na rua, a receptividade será a mesma?

As pessoas, desde os tempos de Orkut, acumulam contatos e não amigos. Deve ser por isso que, pelo menos umas 4 vezes por dia alguém posta que "não suporta mais ler atualização disso ou daquilo". Não suporta porque não adiciona amigos, possíveis pessoas com quem tenha afinidades, mas contatos. Apenas contatos.

Aí você me pergunta: "E você?"

Eu sou das que começa a usar redes sociais adicionando "qualquer um" e depois vou selecionando... Sinto-me mais à vontade para falar o que quero e minhas interações aumentam! O que não significa que você (ou eu) possamos descartar a possibilidade de novos amigos nas redes sociais!

2. Você ama porque ama MESMO ou porque é seu parente? Essa, eu desde a infância nunca entendi: ser parente significar um pré-requisito para amar ou pra ser amiguinho.

É um tal de colocar a prima chata pra andar junto, forçar abraço com a titia, pedir a benção pro padrinho (que você só vê de 3 em 3 anos), dividir quarto com irmão, chamar os mais velhos de "senhor" como sinal de respeito (que às vezes você nem tem de verdade)... Família tem uns protocolos tão desnecessários às vezes que não aproximam as pessoas, mas pioram as relações que já são tão forçadas.

Já parou pra pensar que tooooooooooooodo mundo almeja o tal do Natal em família, mas quando todo mundo se reúne, é um tal de falar mal, criticar, cochichar pelos cantos...

E isso se estende a batizados, velórios, casamentos, aniversários, visitas... Junta aquele tanto de gente (que não se suporta), mas que vai simplesmente porque é família e famílias de verdade têm que estar juntas!

Então eu pergunto: pra quê?

Porque é família?

Porque são do mesmo sangue?

Ai, coisa mais antiga...

Você não acha que perde tempo demais tentando forçar carinho e apreço por familiares que não tem nada a ver com você, só porque seu pai ou sua mãe disseram que isso é sinal de respeito e fraternidade? 

Você não acha que muitas conversas atravessadas, comentários maldosos e juízos deturpados poderiam ter sido evitados, se você filtrasse melhor quem da sua família gosta mesmo de você? Pense nisso.

3. O fato de você trabalhar com alguém não significa que serão amigos. Muita gente adoooora fazer a famosa "social" e ser legal com todo mundo. Não precisa. Relações profissionais não precisam ser nada além do que... profissionais, ok?! Você não precisa socializar sua vida, história, nem adicionar no Facebook. Se você realmente se identificar com a pessoa, tudo bem, mas não faça de seu colega de trabalho seu melhor amigo, pois uma coisa não pressupõe a outra.

4. Afaste-se dos interesseiros! Tem gente que é "super legal" por dois motivos: ou porque quer se aproveitar de você (status, prestígio, privilégios ou favores) ou porque vende AVON, Natura ou roupa.

Pode reparar: gente nova no pedaço e que é muito legal com todo mundo, na semana seguinte tá enfiando a revistinha da AVON na sua cara ou espalhando roupa cafona na mesa, te forçando a comprar. 

E todo mundo compra.

Sabe por quê? 

Porque a pessoa é tããããão legal que todo mundo quer ajudar!

Vai, otário, ajuda mesmo. Enquanto você pensa que tá fazendo a social, olha o que que sua amiga vendedora pensa:
Tô só faturando alto!
Lembre-se: amigos não exploram e não te forçam a comprar nada: te chamam pra ir ao shopping para gastar dinheiro por lá!

5. A intimidade é um caminho sem volta. Bom, essa frase é da Sandy a ex-devassa, mas acho que serve muito bem para nos ajudar a filtrar quem deve fazer ou não parte de nossa vida. Não abra sua e (real) intimidade pra qualquer um. Quem é seu amigo de fato irá entender seus limites e respeitá-los, sem cobranças, nem nada. Quem gosta de se infiltrar demais na sua vida deve ser sumariamente cortado dela, pois em qualquer relação, limites são essenciais até para a imposição de respeito.

E uma bônus: ter a casa cheia de gente, a agenda do celular cheia de contatos e as redes sociais cheias de amigos não significa que você tem pessoas que gostam de verdade de você!
Lembre-se dos momentos difíceis que jé enfrentou na vida e pondere quantas dessas pessoas estavam ao seu lado e dê mais valor a elas. Talvez você esteja tão preocupado em acumular contatos que nem dá atenção a quem realmente se importa e gosta de verdade de você!


Limpe suas "gavetinhas" de contatos e siga mais leve, dando o devido valor a quem realmente faz parte da sua história!

Sem mais.

Com carinho, 

Naná.




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