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13 março 2012

E o casamento? Como fica?

Olá, pessoal!


Ando sumida, né?!


Mas foi por uma boa causa... Estava em Caldas Novas descansando, graças a Deus!


Bom, preciso colocar um monte de coisa em dia por aqui, mas vamos por partes. Vou falar hoje com vocês sobre um tema ao qual já venho "ensaiando" alguns rascunhos, mas que, pela própria falta de tempo, vou retomar agora!

Não sou muito chegada a falar de casamento não (até porque, se quisesse, continuava no "Ah, quando casar, passa!", que era muito mais cômodo), mas resolvi falar aqui.

Ando vendo o que as instituições: "casamento" e "família" se tornaram.

E, sinceramente?! Me entristece.

A efemeridade nas relações contaminou também estes dois meios, antes tão preservados... (Ainda, que muitas vezes isso fosse algo hipócrita, mas pelo menos víamos mais casais com 15, 20, 30 anos de casados. Hoje, tem gente que se separa no primeiro ano de casado).


Infelizmente, casar, ter filhos e constituir família se tornou um capricho.


Um bem não-durável que se compra em qualquer cerimonial e se paga em suaves prestações...

Um amor, um filho, uma família pra chamar de sua?!


Não, pra mostrar aos outros que se tem. Talvez nada daquilo signifique ou faça sentido, mas se tem.




Tem-se como um bem, uma conquista, um mimo adquirido para satisfazer um capricho ou preencher um ego frustrado por decepções.

Infelizmente, tem gente que quer é fazer festa, usar vestido branco, anunciar pra meio mundo, arrumar o primeiro mané que vê pela frente pra "tampar sujeira" do passado, realizar "sonho" de ser mãe... 

Tem gente que vai pra casamento ou tem filhos e nem o básico pra estes dois momentos importantíssimos da vida tem. Recorre a parentes, amigos e envolve as pessoas que estão ao redor, como se casamento não fosse a união de duas pessoas, como se a geração e criação dos filhos não fosse responsabilidade apenas dos pais

Casamento virou evento. Filho virou motivo pra chá de fralda. 

Instituições antes sagradas e sólidas, planejadas com amor e responsabilidade viraram hoje em dia uma espécie de ação coletiva, como uma rifa ou uma revista da Avon, que fica ali exposta, esperando que alguém "compre pra ajudar"...

Afinal, pra quê pensar na convivência entre o casal, quando se tem um dia de noiva deslumbrante?

Pra quê se preocupar com as dores do parto e com os desafios de se criar uma criança, se já conseguimos 45 pacotes de fralda no chá?!

Não vejo mais com tanta frequência nos casamentos o amor. O olhar apaixonado dos noivos. Só vejo noivas e mais noivas que se voltam pra si como se fossem protagonistas de um espetáculo. O noivo torna-se uma espécie de coadjuvante que está ali só pra cumprir o papel de lacuna, afinal, oficialmente, ninguém se casa sozinho. 

Porque eu acho que se deixassem, muitas mulheres se casariam consigo mesmas, só pra ter um dia de princesa (princesa-plebéia, porque é cada coisa de mal gosto que anda aparecendo por aí)...

Aí é que nem minha mãe fala: as contas entram pela porta, o amor sai pela janela...

E é dito e feito. Vem a separação.

E como é triste ver um casal se separando... A chance de uma nova família, de novas histórias e vidas se esvai, murcha junto com o buquê, azeda junto com os bem-casados, se deteriora junto o vestido...

Infelizmente, casamento hoje em dia virou "modinha". 

É chique fazer casamento e convidar 480000000 pessoas (que são praticamente patrocinadores não-voluntários do evento). Dá um ar de pseudo-pureza fazer 100km de grinalda, como se isso fosse a gravação de uma cena de novela: entrou, fez os votos, se sentiu a princesa, acabou, tirou a maquiagem e cada um foi pra sua casa.

E filhos então? Deve ser por isso que os homens estão cada vez mais assustados com a ideia de serem pais. Deve ser porque já viram o grande "circo" que foi o casamento e temem que o mesmo ocorra com o nascimento de seus descendentes.



E casamento, nem tampouco filhos são isso. Casamento não é glamour, propaganda de margarina, festa, mimos e presentes dos parentes. Filhos não são chás de fralda, barriguinha pintada de batom, nem lembrancinha de biscuit.

Casamento é luta diária, conquistas do casal, crescimento dos dois... Filhos são pra vida toda, pra vê-los crescerem, amadurecerem, se tornando (com a orientação dos pais) homens e mulheres de bem.

É triste pensar que há ainda quem se prepare no casamento pra um dia de Angelina Jolie no Oscar, não pro dia-a-dia de mulher comum. 

E a realidade (quando não se prepara para ela) dói. 

E as "noivinhas" tããããão loucas pra casar descobrem da forma mais dolorida que estavam loucas pra usar um vestido, não pra dividir uma vida, pra caminhar junto.

E não estou aqui botando culpa nas mulheres. Acho que um homem que dá corda a um "pseudo-sonho" tão alienado como esse está errado também.

Afinal...

Casa-se hoje por glamour.

Casa-se hoje por conveniência.

Casa-se hoje pra parar de ser chamado de "gay" ou de "rodada"...

Casa-se hoje por todos os motivos e é raro ver quem casa porque ama.

Mas existe. Talvez com mega-festa de princesa, talvez não... Mas existe. 

E são estes que ainda mantém o real significado do casamento: a união de corpos e almas e não o evento super bem realizado...

Assim como os filhos que não devem ser gerados só pra postar foto na internet, fazer social com outras futuras mamães ou contar no emprego que "não é uma árvore sem fruto"...

Amor é abstrato, não se vê, não dá pra colocar na internet, nem numa festa de casamento ou num álbum de fotografias. Nem palavras conseguem mensurar de fato o que é o amor.

Amor se sente. E isso basta.

E talvez, por estarmos em uma sociedade de tanta aparência, ele esteja sendo tão deturpado. Querem materializar e transformar qualquer coisa em amor.

E qualquer coisa que não é amor, acaba se perdendo...

Na primeira briga, na primeira dívida, na primeira toalha molhada em cima da cama.. Na primeira coisa que se aparentar feia, dentro de um universo que parecia tão plástico, tão perfeito e tão lindo...

No primeiro chorinho, na primeira "birra", na primeira febre ou cólica... No primeiro fato que fizer lembrar que o bebê não é nenhuma boneca da Estrela.

E o pior é que os casamentos antigos se rendem a esta plasticidade do mundo... Tudo hoje é muito descartável, parece que quase ninguém mais quer lutar por nada, nem pelo seu relacionamento.

Não sou nenhuma ditadora ou quero parecer entendida de família.

Apenas vejo os casais ao meu redor - aqueles que glamurizaram tanto seus "15 minutos de fama", fizeram juras de amor eterno - e hoje não conseguem ficam juntos nem por 5 minutos. 

Aquelas que exibiam suas barrigas com orgulho e hoje falam gritando com seus bebês: "Ai, pára de chorar, coisa mais chata!"... Como se o choro não fosse algo inerente ao ser humano.

Não façamos de nossas histórias, uma coleção de desenlaces, nem coloquemos no mundo mais uma geração de crianças que têm tudo o que querem, mas não têm o mínimo de amor dos pais.

Bom, é isso.

Pra terminar, deixo vocês com uma mensagem muito fofa que vi hoje no Facebook e que é, pra mim, uma forma simples de se falar de casamento:

Beeijos!


Não se esqueça de clicar em "Leu?" nesta barrinha rosa aqui embaixo e participar do nosso ranking de leitores!
 
Com carinho.

Naná

20 janeiro 2012

5 motivos para alguém permanecer em sua vida (ou não!)

Oi, gente!!!

Fiz tanto processo seletivo na vida (devo confessar que alguns me traumatizaram) que aprendi uma coisa: para se encaixar e se dar bem em algo (seja empresa, curso universitário, BBB, posto de Loira do Tchan, etc.) é preciso ter perfil adequado para tal.

Daí, você lê isso e diz em tom irônico: "Nossa, que novidade! Descobriu isso sozinha?!" e eu já me adianto: Se é tão óbvio assim, por que ainda insistimos com coisas/pessoas e atividades que não tem nada a ver com a gente?

Não vou me estender a trabalho ou carreira, mas vou partir daquilo que nos rodeia sem muitas vezes nem querermos: relações.

Não estou falando só das amorosas não. Aquela "mala" que trabalha com você no mesmo escritório ou a infeliz da sua vizinha que toca Katy Perry a tarde toda, como se não houvesse amanhã, também fazem parte de seus relacionamentos. 

Ruins, eu sei. Mas fazem.

A vida da gente é, muitas vezes, como nossas gavetas. Acumulamos tanta "tranqueira" dentro que nem damos conta do espaço tomado por tanta coisa inútil ou que hoje não serve mais.

O que quero dizer com isso?

Simplesmente, que às vezes acumulamos também na vida relações inúteis: ou por nos desgastarem, por serem superficiais, por nos fazerem mal... Ou por não terem o menor sentido de existir.

Somos, muitas vezes acostumados a lidar com as mesmas pessoas sempre e nem paramos para questionar a nós mesmos se é perda de tempo ou não manter determinada relação.

Foi pensando nisso que decidi enumerar 5 motivos para alguém permanecer na sua vida:

1. Com quantos contatos do seu Facebook você realmente interage? Não creio que você tenha 895 amigos no Facebook e você realmente seja amigo de 500 deles! As redes sociais dão uma falsa impressão de proximidade, amizade e companhia. Talvez você possa mesmo interagir com 85% dos seus contatos do Facebook, mas já parou pra pensar se, quando os encontrar na rua, a receptividade será a mesma?

As pessoas, desde os tempos de Orkut, acumulam contatos e não amigos. Deve ser por isso que, pelo menos umas 4 vezes por dia alguém posta que "não suporta mais ler atualização disso ou daquilo". Não suporta porque não adiciona amigos, possíveis pessoas com quem tenha afinidades, mas contatos. Apenas contatos.

Aí você me pergunta: "E você?"

Eu sou das que começa a usar redes sociais adicionando "qualquer um" e depois vou selecionando... Sinto-me mais à vontade para falar o que quero e minhas interações aumentam! O que não significa que você (ou eu) possamos descartar a possibilidade de novos amigos nas redes sociais!

2. Você ama porque ama MESMO ou porque é seu parente? Essa, eu desde a infância nunca entendi: ser parente significar um pré-requisito para amar ou pra ser amiguinho.

É um tal de colocar a prima chata pra andar junto, forçar abraço com a titia, pedir a benção pro padrinho (que você só vê de 3 em 3 anos), dividir quarto com irmão, chamar os mais velhos de "senhor" como sinal de respeito (que às vezes você nem tem de verdade)... Família tem uns protocolos tão desnecessários às vezes que não aproximam as pessoas, mas pioram as relações que já são tão forçadas.

Já parou pra pensar que tooooooooooooodo mundo almeja o tal do Natal em família, mas quando todo mundo se reúne, é um tal de falar mal, criticar, cochichar pelos cantos...

E isso se estende a batizados, velórios, casamentos, aniversários, visitas... Junta aquele tanto de gente (que não se suporta), mas que vai simplesmente porque é família e famílias de verdade têm que estar juntas!

Então eu pergunto: pra quê?

Porque é família?

Porque são do mesmo sangue?

Ai, coisa mais antiga...

Você não acha que perde tempo demais tentando forçar carinho e apreço por familiares que não tem nada a ver com você, só porque seu pai ou sua mãe disseram que isso é sinal de respeito e fraternidade? 

Você não acha que muitas conversas atravessadas, comentários maldosos e juízos deturpados poderiam ter sido evitados, se você filtrasse melhor quem da sua família gosta mesmo de você? Pense nisso.

3. O fato de você trabalhar com alguém não significa que serão amigos. Muita gente adoooora fazer a famosa "social" e ser legal com todo mundo. Não precisa. Relações profissionais não precisam ser nada além do que... profissionais, ok?! Você não precisa socializar sua vida, história, nem adicionar no Facebook. Se você realmente se identificar com a pessoa, tudo bem, mas não faça de seu colega de trabalho seu melhor amigo, pois uma coisa não pressupõe a outra.

4. Afaste-se dos interesseiros! Tem gente que é "super legal" por dois motivos: ou porque quer se aproveitar de você (status, prestígio, privilégios ou favores) ou porque vende AVON, Natura ou roupa.

Pode reparar: gente nova no pedaço e que é muito legal com todo mundo, na semana seguinte tá enfiando a revistinha da AVON na sua cara ou espalhando roupa cafona na mesa, te forçando a comprar. 

E todo mundo compra.

Sabe por quê? 

Porque a pessoa é tããããão legal que todo mundo quer ajudar!

Vai, otário, ajuda mesmo. Enquanto você pensa que tá fazendo a social, olha o que que sua amiga vendedora pensa:
Tô só faturando alto!
Lembre-se: amigos não exploram e não te forçam a comprar nada: te chamam pra ir ao shopping para gastar dinheiro por lá!

5. A intimidade é um caminho sem volta. Bom, essa frase é da Sandy a ex-devassa, mas acho que serve muito bem para nos ajudar a filtrar quem deve fazer ou não parte de nossa vida. Não abra sua e (real) intimidade pra qualquer um. Quem é seu amigo de fato irá entender seus limites e respeitá-los, sem cobranças, nem nada. Quem gosta de se infiltrar demais na sua vida deve ser sumariamente cortado dela, pois em qualquer relação, limites são essenciais até para a imposição de respeito.

E uma bônus: ter a casa cheia de gente, a agenda do celular cheia de contatos e as redes sociais cheias de amigos não significa que você tem pessoas que gostam de verdade de você!
Lembre-se dos momentos difíceis que jé enfrentou na vida e pondere quantas dessas pessoas estavam ao seu lado e dê mais valor a elas. Talvez você esteja tão preocupado em acumular contatos que nem dá atenção a quem realmente se importa e gosta de verdade de você!


Limpe suas "gavetinhas" de contatos e siga mais leve, dando o devido valor a quem realmente faz parte da sua história!

Sem mais.

Com carinho, 

Naná.




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