Tragédia no Rio Grande do Sul sendo noticiada a todo instante e a única frase que me marcou nem partiu da televisão, mas da minha mãe que disse que "Pra morrer, basta estar vivo".
Parece uma frase óbvia, mas não passamos nossos dias pensando na maior certeza que a vida nos oferece. E, provavelmente, aqueles jovens que ali estavam também não.
E aí vem os pensamentos. Dos mais públicos como "Tão jovem, tão cheio de sonhos..." ou "Estava quase se formando", até os mais paticulares: "Nossa, ele se foi e não disse a ele o quanto o amava".
Independente deste caso ou de qualquer outro, mais do que a saudade que se sente ou o sentimento de desolação ao se deparar com o fim da vida, a dor sempre presente é aquela de arrependimento por não ter dito, não ter feito ou não ter demonstrado algo.
Vive-se muitas vezes "como se não houvesse o amanhã" e não há a preocupação com as consequências dos atos (ou da falta deles).
Procrastina-se um abraço, adia-se uma visita, sufoca-se o beijo e a vontade de dizer "eu te amo", por vergonha, comodismo ou medo da reação do outro.
Colocam a culpa no trabalho pra falta de convivência e sempre arrumam justificativas grandes para sufocar as relações de amor e carinho.
Prefere-se os amigos efêmeros, os companheiros de festas, aqueles com quem não se passa muito tempo, nem tampouco momentos difíceis, apenas os de alegria e diversão. Numa vida agitada e cheia de compromissos, não dão trabalho, não requerem amor, nem demonstrações de afeto. Uma curtida na foto do Facebook já alimenta a relação.
E assim as pessoas vão se distanciando de quem elas amam. De quem quer um abraço, um carinho, de quem quer conforto nas horas difíceis ou colo pra lágrima derramada. As pessoas se distanciam daquele que não dormia enquanto não chegasse, daquela com quem se passou os momentos mais dolorosos ou daquele que ensinou muito sobre a vida.
Parece uma frase óbvia, mas não passamos nossos dias pensando na maior certeza que a vida nos oferece. E, provavelmente, aqueles jovens que ali estavam também não.
E aí vem os pensamentos. Dos mais públicos como "Tão jovem, tão cheio de sonhos..." ou "Estava quase se formando", até os mais paticulares: "Nossa, ele se foi e não disse a ele o quanto o amava".
Independente deste caso ou de qualquer outro, mais do que a saudade que se sente ou o sentimento de desolação ao se deparar com o fim da vida, a dor sempre presente é aquela de arrependimento por não ter dito, não ter feito ou não ter demonstrado algo.
Vive-se muitas vezes "como se não houvesse o amanhã" e não há a preocupação com as consequências dos atos (ou da falta deles).
Procrastina-se um abraço, adia-se uma visita, sufoca-se o beijo e a vontade de dizer "eu te amo", por vergonha, comodismo ou medo da reação do outro.
Colocam a culpa no trabalho pra falta de convivência e sempre arrumam justificativas grandes para sufocar as relações de amor e carinho.
Prefere-se os amigos efêmeros, os companheiros de festas, aqueles com quem não se passa muito tempo, nem tampouco momentos difíceis, apenas os de alegria e diversão. Numa vida agitada e cheia de compromissos, não dão trabalho, não requerem amor, nem demonstrações de afeto. Uma curtida na foto do Facebook já alimenta a relação.
E assim as pessoas vão se distanciando de quem elas amam. De quem quer um abraço, um carinho, de quem quer conforto nas horas difíceis ou colo pra lágrima derramada. As pessoas se distanciam daquele que não dormia enquanto não chegasse, daquela com quem se passou os momentos mais dolorosos ou daquele que ensinou muito sobre a vida.
Cria-se asas ao longo da vida e poda-se raízes que aparentemente querem prender, cercear do maravilhoso mundo de oportunidades, mas que, na verdade, são apenas um referencial de amor e proteção que jamais deveria ser perdido.
Muitas vezes tudo aquilo que se busca parece mais atraente do lado de fora. Luzes, sons, gostos, sensações e, neste caminho, esquecemos de olhar pra dentro de nós mesmos e perceber o que o nosso coração fala de verdade.
Por isso, devemos viver com os pés no presente, coração no passado e olhos no futuro. Assim, nunca nos esqueceremos de onde viemos e sempre lembraremos de que um futuro existe e, já que a morte é o ponto de chegada de todos, que o caminho tenha sido feito de forma coerente, sem se esquecer de dizer "eu te amo" ou de "amar as pessoas, como se não houvesse amanhã".
Dê um abraço, ligue para aquele amigo com quem você não fala há anos, pare de arrumar desculpas para não se encontrar com quem você não ficava nem 1 dia sem se falar... Não deixe guardada em seu coração a vontade de expor o amor.
Não permita que seus sentimentos sejam sufocados, exponha-os ao sol e deixe que floresçam, criando mais e mais laços, gerando mais e mais amor.
Afinal, se "pra morrer, basta estar vivo", que pelo menos o amor e o carinho sobrevivam, sendo perpetuados e mantidos eternos. Porque, o resto... Tudo se esvai com a perda, inclusive as milhares de barreiras que impedem de praticar o amor!
Com carinho,