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13 janeiro 2012

Vida: já pensou em ter uma?

Olá, pessoal!

O título do post pode parecer meio estranho, mas não é.

Ando pensando muito sobre a diferença sutil entre "viver" e "sobreviver". Pode, semanticamente, parecer algo bem diferente, mas na prática, pode não ser.

O que no dia-a-dia fazemos em prol de nossa felicidade e não apenas  a serviço de nossa vida profissional e para tentar resolver os nossos problemas?



O que fazemos pensando em nosso próprio bem-estar e não em agradar os outros ou para dar uma satisfação à sociedade?

Em que momentos do dia paramos para sermos nós mesmos e não o que os outros esperam/querem de nós?

Às vezes, para mantermos as pessoas próximas a nós ou quem amamos, criamos quase uma personagem. Alguém destinado a agradar e corresponder às expectativas dos outros.

Mas, será que anular nossa própria essência pelo outro compensa?

Ando vendo que não... 

Eu sempre tentei agradar todo mundo e nunca fiz o estilo "ovelha negra" de lugar nenhum. Porém, isso não me satisfaz mais.

Percebi a sensível diferença entre viver de verdade e achar que se vive, quando de fato, apenas se sobrevive.

Já estou com quase 27 anos e deixei muitas coisas de lado por conta das opiniões alheias...

Cansei, sabe?!

Aprendi a dizer "não", e estou aprendendo (com muito custo) a "filtrar" o que vem até mim (de ruim e de bom). Passei a viver a minha vida e não a dos outros.

Por quê?

Ah, porque descobri que não é vivendo a vida dos outros, que algum ser desprendido irá se voltar a mim e viver a minha vida. 

Eu e Dudu enfrentamos momentos complicados em 2011 e de fato, ninguém sai do foco de seu próprio umbigo pra olhar um pouco, por exemplo, por nós.

Sempre se espera que nós dois busquemos agradar todo mundo. E nós? Quem agrada?

Por isso eu me decidi por ter minha vida e não a busca por sobrevivência em cima da vida dos outros ou do que os outros esperam de mim.

Descobri que carinho não se conquista fazendo a vontade dos outros. Quem gosta, ama, admira, faz isso por identificação. Se não existe, ponto final. Não há adequação de comportamento que faça acontecer uma empatia.

E é por isso que passei a me desgastar menos com os outros. Passei a pensar mais em mim e a dar mais valor na minha trajetória, na minha história. 

Percebi que a vida passa muito depressa, quando se quer viver o problema dos outros e não há como voltar atrás. O tempo é uma via de mão única.

Então, cuide mais de você! Espere mais de si e não dos outros!

Simplesmente... Viva. De verdade.

Com carinho.

Naná.
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