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06 abril 2012

Fofices: Camisetas de personagens!

Oi, gente!!!

Fiquei imensamente feliz com a repercussão positiva sobre os últimos posts.

Achei que ia ter "mimimi", mas não. 

Tanto por e-mail quanto nos comentários vi que o pessoal anda mesmo ciente de que a educação brasileira precisa, sobretudo, de mais princípios e valores vindos das famílias. 

Também me senti bem ao ver que meus queridos leitores estão em busca de paz e do bem sempre!

Muito obrigada! Assim me motivo a falar mais sobre isso!

Bom, mas hoje o post é light... Vou falar de uma das minhas paixões e que tá sendo alimentada, graças às boas ideias das lojas de departamentos: blusas com personagens.

Quando eu tinha meus 15 anos, as grandes lojas de departamentos não investiam nessas ideias e quando investiam, eram caríssimas

As únicas lembranças que tenho a este respeito são de uma camiseta  que eu tinha lá pelos meus 9 anos com várias carinhas do Pernalonga com diferentes feições (e que usei até furar! Hehehehehe) e a minha inseparável blusa de frio do Mickey, companheira durante o Ensino Médio. 

Bom, assim que vi na Renner a minha amada blusa de frio do Patolino, fiquei deveras encantada e comecei meu vício. Não sei sair da loja sem uma das fofuras...

Sonho com uma da Hello Kitty decente. Já vi algumas bem feiosas e caras, mas quero a gatinha tradicional.

Vamos ao meu "acervo"?!


Essa belezinha custou a fortuna de 10 REAIS! Aham! Na Renner! Tava de promoção e eu fiquei feliz!

Renner também. As blusinhas de personagens são, geralmente, da mesma faixa de preço: entre 20 e 35 reais.

Essa é minha mais nova aquisição: Marisa. Acho que custou 20 reais, não lembro. Na foto não dá pra ver, mas a Daisy é toda em glitter. Um loosho!

Essa foi amor à primeira vista: É uma Tinker Bell para creyssas! Hehehehe
Não sou creyssa, mas amo esta blusa (e o local onde estava - adivinha onde?!)
E essa sem Photoshop nem nada... Minha blusa de frio do Patolino.
Tadinho, nem eu com minha dissertação do mestrado impressa consegui melhorar a cara emburrada dele! Hehehehehe!

Quando a da Hello Kitty chegar em minha vida, mostro aqui!

Espero que tenham gostado!

Abraços a todos!

Com carinho,

Naná.

04 abril 2012

Bora falar de coisa boa?!

Oi, seus lindos!

Hoje, apesar um probleminha que já venho rezando há muito tempo para que se resolva e apesar da minha gripe ou seja lá o que isso for, eu tô muito feliz!

Mas feliz meeeesmo! Uma felicidade que eu já estava com saudades de sentir!






O motivo não vem ao caso porque a inveja tem internet e me ama demais, mas o importante é que tive mais algumas lições que gostaria de compartilhar com vocês.

Vi mais uma vez o quanto é importante fazer uma lixeirinha pras coisas da vida real. 

Uma lixeirinha, tipo a do Windows, sabe?! Em que a gente deleta as coisas e elas simplesmente passam a não fazer mais parte de nosso "sistema".

Andei deixando muitas coisas e pessoas pra trás, sem dó ou apego. Não deixo mais como antes o que é ruim me afetar.


Desisti de tentar ver beleza no que é feio, amizade na falsidade e não busco mais solução ao irremediável.


Passei a aceitar melhor as coisas como elas são e apenas as que agradam. As que não me interpelam, não tento mais mudar, simplesmente me afasto sem culpa.


Não me desgasto mais tentando mudar o mundo ou fazer dele um pouco melhor, prefiro passar o tempo buscando pra minha vida o que já é naturalmente bom.


Cansei de "dar murro em ponta de faca", cansei de insistir em erros.


Este processo (re)descobrir a mim mesma já vem dando os primeiros frutos. Mas quero mais.


Quero dar ainda mais asas à minha essência que hoje está leve como nuvem,  algodão doce ou sorriso de criança!




Não quero dar à minha vida um irremediável destino, mas fazer dela fruto de boas conquistas.


Cansei de ser obrigada a achar que sofrimento é obrigatório e que a felicidade é transitória. 


Cansei.


E é nesta época de Páscoa que inicio na prática a minha renovação e torno concretos meus novos rumos, em prol de uma vida mais leve, de uma felicidade permanente e ainda mais seletiva.



Quero longe de mim quem é desagradável, pseudo-feliz, pseudo-bem-resolvido(a), menos "vampiros" que só querem ver o outro mal pra se sentirem melhor. E principalmente: menos gente estagnada que quer nos puxar para o mesmo estado.

Quero mais gente positiva, com boas ideias, cabeça fresca e sem ranços escondidos numa falsa alegria...

Mais gente que luta pela felicidade e que a valoriza de verdade!


Vou antecipar aqui meus votos de Feliz Páscoa de uma forma diferente: Coma seus ovinhos de chocolate como se não houvesse amanhã, mas aproveite para renascer!

Reviver concepções, sonhos, planos empoeirados e esquecidos em um gaveta qualquer.

Aproveite para iniciar um período de redescoberta, para trazer de volta tudo de bom que você foi abandonando pelos caminhos da vida.


E verá que quando afastamos o que nos faz mal, as coisas boas voltam a acontecer sem grandes esforços. Ser feliz torna-se uma constante; os bons momentos, uma rotina e amar, uma obrigação.

Sinta, viva! Renasça!

Um abraço a todos.

Com carinho,

Naná.

30 março 2012

9 coisas que todo pai/mãe precisa saber sobre escola

Olá, pessoal!

Como assim, mais de 13mil acessos?!

Tenho só que agradecer e pedir desculpas por não postar tanto... Infelizmente, andei adoentada e cansada (não necessariamente nessa ordem) esses últimos dias e não tava dando tempo nem pro básico.

Bom, meu post hoje nem é um desabafo, pois já estou mais "bem-resolvida" com a docência. É mais um informativo.

Afinal, muito se fala da sala de aula vista por quem está de fora.

Mas e quem está nela?

Muitos alunos falam (e muito mal), sobretudo nas redes sociais.

Sinto falta de professores falando do que passam. Vou então "puxar a fila", como se diz por aí.

Não vou falar nem mal nem bem. Como eu adoro uma listinha, vou apenas contar 9 coisas que acontecem na maioria das salas de aula e que só quem está nela sabe (e que os pais precisam estar cientes!).

Antes que role um "mimimi", não estou generalizando não, ok?! Só contando fatos.

Nada mais.



1. Alunos copiam, ao invés de fazer o dever de casa. Sim. Seu filho que diz que nunca tem tarefa de casa, porque a professora não passa nada, tem 88% de chance de estar mentindo. Afinal, em uma sala de 30 alunos, geralmente 4 fazem a tarefa e os outros 26 copiam o que, provavelmente, é feito no horário anterior, sem que o coitado do professor veja.

2. Seu filho tão bonzinho e prestativo em casa, pode se tornar outra pessoa, quando está na escola. 

Isso eu já vi e não foram duas ou três vezes não. Muitos adolescentes, com a finalidade de se "enturmar" deixam em casa toda a ética, valores morais e bons ensinamentos dos pais e se transformam em pessoas de péssima índole em sala de aula. 

Respondem mal o professor, são cínicos, tudo para "aparecer" para os colegas. Não está na hora de conversar um pouquinho com ele e ver se ele é o mesmo em casa e fora dela?

Afinal, eles são seus filhos, não nossos.

3. Toda escola que se preze passa recorrentes bilhetes a serem entregues aos pais. 

Os senhores nunca receberam nenhum bilhete da escola falando de reunião, conselhos, atividades extra-classe ou mesmo sobre o comportamento de seu filho?! 

Pode ser porque seu querido herdeiro nunca entregou... 

Procure, então urgentemente a coordenação ou direção da escola onde seu filho estuda. Deve haver inúmeras novidades acontecendo por lá que os senhores nem saibam!

4. Cadernos não acabam em 1 mês. Nem cadernos, nem canetas, nem material nenhum! 

Alunos costumam ser extremamente desleixados com seus materiais escolares. Emprestam pra colegas que não devolvem, não têm controle sobre o que está contido em suas mochilas e, por causa de um erro cometido, rasgam a folha toda, fazem uma bolinha e jogam na lixeira (isso quando não jogam nos colegas). 

Verifique se seu filho consegue explicar como o material que o senhor ou a senhora comprou com tanto sacrifício acabou tão rápido. Posso garantir que, em 80% dos casos, ele não conseguirá se explicar.

5. Não são permitidos celulares, nem dispositivos de reprodução de música na maioria das escolas.  Nas que são, estes devem estar desligados durante a aula.

Os senhores podem até saber disso, mas já pararam para ver onde estão os celulares e IPods dos seus filhos?! Garanto que provavelmente estes aparelhos estão no bolso deles, os quais eles usam durante a aula, atrapalhando a classe e o professor.

Sem contar os malditos fones de ouvido escondidos nas blusas e as câmeras que, em atos muitas vezes desrespeitosos e anti-éticos filmam as aulas para depois publicá-las na internet, rechaçando a figura do professor.

Agora me diga: Os senhores tinham noção desses problemas, quando deram estes aparelhos aos seus filhos? Não, né?!


Sabemos da necessidade dos senhores em se preocupar onde eles estão, mas creio que a maioria (se não todas) as escolas brasileiras possuem um número de telefone em que possam ligar para falar com seus filhos, quando estiverem em aula.

Afinal, o mau uso destes aparelhos que os senhores compram no intuito de  protegê-los e dar conforto, atrapalha significativamente as aulas.

Não vamos revistar aluno a aluno, isso não é obrigação da escola. Que tal este compromisso dos senhores em observar o que seu filho leva pra escola?

6. Alunos distorcem o que é dito em sala por professores e direção. E geralmente isso é feito em benefício deles. Seu filho destrata um professor e se este o manda para a diretoria, isso já é motivo para mil (geralmente) versões distorcidas dele. 


Lembre-se: professores não têm 12 ou 13 anos como seu filho. São adultos, aptos para exercer a profissão e muitos são mães e pais de família como os senhores são.


Por isso, a chance de um professor adulto "bater boca" com um aluno adolescente é significativamente menor do que o contrário acontecer... 


E mais: alunos destratam professores todos os dias, em todos os lugares, mas é relevado, várias novas chances de mudança de comportamento são dadas. Para chamarmos os senhores à escola, provavelmente é porque a situação tornou-se insustentável.


Estabeleça uma relação de parceria com o professor. Ouça primeiro a versão do docente (assim como sua mãe e seu pai faziam quando você ainda era filho). O professor não quer nada de mal a seu filho. Pelo contrário, quer vê-lo bem e com muito sucesso acadêmico e profissional daqui a alguns anos.

7. Cadernos são usados em sala de aula. O do seu filho não tem quase nada? E os livros e apostilas? Em branco? 


Busque saber se há algo errado, pois  se há uma lista de material que inclui livros e cadernos a serem comprados e os do seu filho foram (a essa altura do ano) pouco ou nunca usados, talvez seja porque ele nem os abriu durante a aula, mesmo sendo inúmeras vezes pedido pelo professor...


8. Fichário é excelente pra quem é organizado.


Alunos somem com folhas de fichário, emprestam a colegas faltosos que nunca mais devolvem e o pior: se sua filha tem um fichário da Hello Kitty com folhas cheias de desenhos (e que custaram bem caro), pode ter certeza de que não vão durar uma semana! Vai ser um tal de amiga pedir uma pra escrever carta pra outra amiga, pro namorado, vai ter até a cara-de-pau que dirá que coleciona esse tipo de folha!

Se seu filho não sabe nem onde colocou a meia que usou no dia anterior, não dê este tipo de material a ele. Ele pode "espernear", fazer escândalo e "birra". Diga "não". Afinal, você é o pai/mãe. É você quem manda.


9. Os filhos são de vocês. Os alunos são nossos. Quem é o responsável por alfabetizá-lo, ensinar conteúdos, formá-lo como leitor, crítico e pesquisador são os professores em suas mais diversas áreas.

Entretanto, ensinar sobre moral, ética e valores é dever dos pais. Reforçar tais bons valores pode ser nosso dever, mas sem o suporte dos pais, isto se torna im
possível. E não vou muito longe. 


Encerro minha fala com esta imagem que achei no Facebook e que resume o que os senhores precisam sempre ter em mente:






19 março 2012

10 curiosidades sobre "Chaves" que você não sabia!

Olá, pessoal!

Primeiramente, quero agradecer pelas mais de 11000 visitas ao blog em pouco mais de 3 meses!

Muito, muito obrigada pelo carinho e por prestigiar minhas humildes palavras! De verdade! 

Falou-se muito essa semana sobre a mega-homenagem a Roberto Goméz Bolaños, que, pra quem não sabe é o criador e protagonista das séries "Chaves" e "Chapolin". (Que eu sou fã incondicional assumidíssima!).
Da esq. para a dir.:  Rubén Aguirre, Bolaños e Edgar Vivar,
no evento
 "America Celebra a Chespirito"

Foi realmente linda, emocionante, eu chorei diversas vezes nas mais de 2h de um lindo e bem montado espetáculo.

Os musicais foram de extremo bom gosto e ver a Thalía com o Chspirito deixou qualquer "SBTista" (como eu) maluco!

Ver nosso querido Chavinho tão debilitado me cortou o coração... Mas nos faz ver ainda mais como é efêmera nossa passagem por aqui e que, nem grandes homens como Bolaños são poupados de envelhecer...


Bom, mas passei aqui hoje pra contar 10 curiosidades sobre "Chaves" (e afins) que talvez você não saiba!

1. A atriz Angelines Fernández não nasceu no México. Ela é de Madrid e foi para o México em 1947, com aproximadamente 25 anos. Faleceu dia 25 de março de 1994, por conta do vício do cigarro.


Gatona, né?! Pois é, essa linda mulher é Angelines na juventude. Mais um fato curioso: ela chegou a ser Miss!

2. Você sabe de onde vem o nome "Chapolin"?


Não?!
Pois "Chapulín" é um gafanhotinho vermelho (Sphenarium purpurascens) muito apreciado no México como... alimento! Quer ver?! 


Vai parecer nojento se eu falar que achei com uma cara ótima?! kkkkk

3. E "Chaves"? Por que se chama "Chaves" o nosso querido protagonista?
Bem... Na verdade o título original é "El Chavo del Ocho" (que em português seria algo como "O garoto travesso do Oito". Como "garoto travesso" ou mesmo "garoto" ou "menino" não ficariam bons na dublagem, optaram por "Chaves", palavra em português mais "foneticamente" próxima a "Chavo". Não tem muito sentido, mas pegou.




4. Falando em morar no "Oito", o Chaves nunca morou no barril. Na verdade, ele diz que mora na casa de número oito com uma outra pessoa, mas nem a casa, nem tampouco a pessoa nunca foram mostradas. Mas o "oito" do título da série não se refere à morada do garoto, mas ao canal 8 do México, em que o seriado era transmitido.

5. Por que foi feito o episódio em Acapulco?
A Televisa fez aquela sequência de episódios para promover um resort do grupo, chamado "Emporio Continental".
É lindo (a diária é bem salgadinha! Sim, eu pesquisei, tô mega afim de ir pro México) e quem quiser conhecer, basta clicar aqui.
Ai, ai... Em tempo: esta série de episódios foi a única em que todos os personagens estiveram juntos.
6. Na ocasião do enterro do ator Ramón Valdés em agosto de 1988, a atriz Angelines Fernández (nossa querida "Bruxa do 71"), ficou, após todos irem embora, parada por duas horas diante da sepultura de Ramón, chorando e falando sozinha, como se conversasse com ele.


7. A melodia de entrada da série é do artista Jean-Jacques Perrey e é chamada "O Elefante nunca esquece." O tema é criado com base na "Marcha Turca das ruínas de Atenas", de  Beethoven.


8. Quando a personagem "Pópis" começou, era fanha. Mas, depois deixou de ser, quando Bolanõs foi abordado por um pai que afirmou em uma correspondência que nunca mais veria nenhum programa dele, pois seu filho tinha este problema e, depois do surgimento da personagem estava sendo humilhado pelos colegas na escola. Porém, na dublagem brasileira esta característica da personagem permaneceu.
Conta tudo pra sua mãe, Quico!
9. "Chiquinha" é no México "La Chilindrina".
Sabe o que significa esta expressão?!

No México "Chilindrina" é um pão doce feito com farinha de trigo, açúcar, levedura, ovo e canela e "salpicado" por cima com bolinhas de açúcar. O nome da personagem seria, então, uma alusão às suas sardinhas.


Hum... Acho que agora todo mundo vai achar que a cara está ótima (e não só eu! Heheheh)
10. Pra finalizar: Quando se fala em Patty, você se lembra...
Dela!
É, mas existiram três outras "Pattys", uma inclusive filha de Maria Antonieta de Las Nieves (a Chiquinha), mas isso não vem ao caso.

Enfim, a Patty que estamos mais familiarizados foi interpretada por 
Anna Lilian de la Macorra. Ela era assistente de produção da série e, pela sua beleza, foi chamada para interpretar a Patty.


Ana Lílian trabalha hoje como psicóloga na Cidade do México e seu perfil no Facebook é este aqui.

Bom, é isso, isso, isso! Heheheh

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Com carinho,



Naná.



13 março 2012

E o casamento? Como fica?

Olá, pessoal!


Ando sumida, né?!


Mas foi por uma boa causa... Estava em Caldas Novas descansando, graças a Deus!


Bom, preciso colocar um monte de coisa em dia por aqui, mas vamos por partes. Vou falar hoje com vocês sobre um tema ao qual já venho "ensaiando" alguns rascunhos, mas que, pela própria falta de tempo, vou retomar agora!

Não sou muito chegada a falar de casamento não (até porque, se quisesse, continuava no "Ah, quando casar, passa!", que era muito mais cômodo), mas resolvi falar aqui.

Ando vendo o que as instituições: "casamento" e "família" se tornaram.

E, sinceramente?! Me entristece.

A efemeridade nas relações contaminou também estes dois meios, antes tão preservados... (Ainda, que muitas vezes isso fosse algo hipócrita, mas pelo menos víamos mais casais com 15, 20, 30 anos de casados. Hoje, tem gente que se separa no primeiro ano de casado).


Infelizmente, casar, ter filhos e constituir família se tornou um capricho.


Um bem não-durável que se compra em qualquer cerimonial e se paga em suaves prestações...

Um amor, um filho, uma família pra chamar de sua?!


Não, pra mostrar aos outros que se tem. Talvez nada daquilo signifique ou faça sentido, mas se tem.




Tem-se como um bem, uma conquista, um mimo adquirido para satisfazer um capricho ou preencher um ego frustrado por decepções.

Infelizmente, tem gente que quer é fazer festa, usar vestido branco, anunciar pra meio mundo, arrumar o primeiro mané que vê pela frente pra "tampar sujeira" do passado, realizar "sonho" de ser mãe... 

Tem gente que vai pra casamento ou tem filhos e nem o básico pra estes dois momentos importantíssimos da vida tem. Recorre a parentes, amigos e envolve as pessoas que estão ao redor, como se casamento não fosse a união de duas pessoas, como se a geração e criação dos filhos não fosse responsabilidade apenas dos pais

Casamento virou evento. Filho virou motivo pra chá de fralda. 

Instituições antes sagradas e sólidas, planejadas com amor e responsabilidade viraram hoje em dia uma espécie de ação coletiva, como uma rifa ou uma revista da Avon, que fica ali exposta, esperando que alguém "compre pra ajudar"...

Afinal, pra quê pensar na convivência entre o casal, quando se tem um dia de noiva deslumbrante?

Pra quê se preocupar com as dores do parto e com os desafios de se criar uma criança, se já conseguimos 45 pacotes de fralda no chá?!

Não vejo mais com tanta frequência nos casamentos o amor. O olhar apaixonado dos noivos. Só vejo noivas e mais noivas que se voltam pra si como se fossem protagonistas de um espetáculo. O noivo torna-se uma espécie de coadjuvante que está ali só pra cumprir o papel de lacuna, afinal, oficialmente, ninguém se casa sozinho. 

Porque eu acho que se deixassem, muitas mulheres se casariam consigo mesmas, só pra ter um dia de princesa (princesa-plebéia, porque é cada coisa de mal gosto que anda aparecendo por aí)...

Aí é que nem minha mãe fala: as contas entram pela porta, o amor sai pela janela...

E é dito e feito. Vem a separação.

E como é triste ver um casal se separando... A chance de uma nova família, de novas histórias e vidas se esvai, murcha junto com o buquê, azeda junto com os bem-casados, se deteriora junto o vestido...

Infelizmente, casamento hoje em dia virou "modinha". 

É chique fazer casamento e convidar 480000000 pessoas (que são praticamente patrocinadores não-voluntários do evento). Dá um ar de pseudo-pureza fazer 100km de grinalda, como se isso fosse a gravação de uma cena de novela: entrou, fez os votos, se sentiu a princesa, acabou, tirou a maquiagem e cada um foi pra sua casa.

E filhos então? Deve ser por isso que os homens estão cada vez mais assustados com a ideia de serem pais. Deve ser porque já viram o grande "circo" que foi o casamento e temem que o mesmo ocorra com o nascimento de seus descendentes.



E casamento, nem tampouco filhos são isso. Casamento não é glamour, propaganda de margarina, festa, mimos e presentes dos parentes. Filhos não são chás de fralda, barriguinha pintada de batom, nem lembrancinha de biscuit.

Casamento é luta diária, conquistas do casal, crescimento dos dois... Filhos são pra vida toda, pra vê-los crescerem, amadurecerem, se tornando (com a orientação dos pais) homens e mulheres de bem.

É triste pensar que há ainda quem se prepare no casamento pra um dia de Angelina Jolie no Oscar, não pro dia-a-dia de mulher comum. 

E a realidade (quando não se prepara para ela) dói. 

E as "noivinhas" tããããão loucas pra casar descobrem da forma mais dolorida que estavam loucas pra usar um vestido, não pra dividir uma vida, pra caminhar junto.

E não estou aqui botando culpa nas mulheres. Acho que um homem que dá corda a um "pseudo-sonho" tão alienado como esse está errado também.

Afinal...

Casa-se hoje por glamour.

Casa-se hoje por conveniência.

Casa-se hoje pra parar de ser chamado de "gay" ou de "rodada"...

Casa-se hoje por todos os motivos e é raro ver quem casa porque ama.

Mas existe. Talvez com mega-festa de princesa, talvez não... Mas existe. 

E são estes que ainda mantém o real significado do casamento: a união de corpos e almas e não o evento super bem realizado...

Assim como os filhos que não devem ser gerados só pra postar foto na internet, fazer social com outras futuras mamães ou contar no emprego que "não é uma árvore sem fruto"...

Amor é abstrato, não se vê, não dá pra colocar na internet, nem numa festa de casamento ou num álbum de fotografias. Nem palavras conseguem mensurar de fato o que é o amor.

Amor se sente. E isso basta.

E talvez, por estarmos em uma sociedade de tanta aparência, ele esteja sendo tão deturpado. Querem materializar e transformar qualquer coisa em amor.

E qualquer coisa que não é amor, acaba se perdendo...

Na primeira briga, na primeira dívida, na primeira toalha molhada em cima da cama.. Na primeira coisa que se aparentar feia, dentro de um universo que parecia tão plástico, tão perfeito e tão lindo...

No primeiro chorinho, na primeira "birra", na primeira febre ou cólica... No primeiro fato que fizer lembrar que o bebê não é nenhuma boneca da Estrela.

E o pior é que os casamentos antigos se rendem a esta plasticidade do mundo... Tudo hoje é muito descartável, parece que quase ninguém mais quer lutar por nada, nem pelo seu relacionamento.

Não sou nenhuma ditadora ou quero parecer entendida de família.

Apenas vejo os casais ao meu redor - aqueles que glamurizaram tanto seus "15 minutos de fama", fizeram juras de amor eterno - e hoje não conseguem ficam juntos nem por 5 minutos. 

Aquelas que exibiam suas barrigas com orgulho e hoje falam gritando com seus bebês: "Ai, pára de chorar, coisa mais chata!"... Como se o choro não fosse algo inerente ao ser humano.

Não façamos de nossas histórias, uma coleção de desenlaces, nem coloquemos no mundo mais uma geração de crianças que têm tudo o que querem, mas não têm o mínimo de amor dos pais.

Bom, é isso.

Pra terminar, deixo vocês com uma mensagem muito fofa que vi hoje no Facebook e que é, pra mim, uma forma simples de se falar de casamento:

Beeijos!


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Com carinho.

Naná
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